Olhares sócio-antropológicos sobre Filmes, textos, artigos, livros, documentários,..

Amo cinema e vejo nos filmes inúmeras oportunidades de refletirmos sobre a vida, sobre temas diversos que nos tocam de maneiras diferentes, a partir de nossas grades de leitura e nossas vivências.
Assim, faremos neste primeiro momento reflexões sobre filmes, documentários que assisti e partilhei com meus colegas de sala (educandos) e outros que assisti em momentos de lazer criativo e produtivo. E, em um segundo momento farei comentários de livros, textos, artigos, enfim, o que li e como apreendi o lido, e os frutos de minha vivência, do meu dia-a-dia, do meu vivido também. Tudo isto será partilhado aqui com cada um de vocês!!

Boa Leitura!!

domingo, 30 de junho de 2013

Olhar sobre o documentário de Edite Piaf



Apenas o resumo de um olhar impactado sobre o documentário de Piaf!!

Fui transportada através do documentário "Piaf, Um hino ao amor" de Oliver Dahan, para uma história muito impressionante de uma mulher, que aprendi a admirar por suas interpretações, em especial por cantar uma música que também amo muito cantar que é La vie en rose. Podem me perguntar mas não sabia de sua Biografia? Bem, para mim, sua biografia era traduzida através das músicas, das letras das músicas que cantava, e que compôs. Mas, em si tratando de documentário, vi-me acompanhando a distância a trágica vida que Edite Piaf teve... Uma vida, permeada por abandonos, em que sempre ficava em segundo , terceiro plano, e, quando conhecia alguém que a amava, cuidava, valorizava,... Esta pessoa sempre era separada de Piaf bruscamente... E, como ela lidava com o reumatismo, e tantas outras doenças da alma, que eram refletidas no corpo? Bem, drogas, álcool,... Algo que sempre pudesse, como ela mesma disse:"silenciar o corpo"... É muito muito triste, acreditar que se consegue fugir das dores, dos problemas, das preocupações que chegam através destes consolos, que no lugar de ajudar, criam outros problemas maiores, no caso de Piaf agravaram sobremaneira seu reumatismo, e outros problemas, como a dependência química... E, se ela não tivesse feito as escolhas que fez... Bem, provavelmente, não teria sido a Piaf que foi... Costumo dizer que somos os resultados de nossas escolhas, e que se não as tívessemos feitos, jamais seriamos quem somos... Porém, o mais triste que fora retratado é que todos a obedeciam cegamente, ninguém dizia não aquela mulher, mesmo para coisas que pudessem prejudica-la, e, ela, por sua vez, sempre dantes tão abandonada, não aceita com a fama, nada mais do que o primeiro lugar, o ser centro das atenções incondicionalmente,... Não estou aqui julgando, mas fazendo considerações sobre o visto que me impactou... E, neste meio, a música, como a música foi tratada por esta cantora... A música foi sua companheira desde os 9 anos de idade. A música deu a ela a possibilidade de escolha, o sonho de outras perspectivas de vida, o aprimoramento através da técnica, a compreensão que interpretar uma musica é senti-la no seu mais intimo ser, é desnudar-se emocionalmente, e mostrar-se como grande mulher, como menina, como amante, como amiga, como pessoa, ser gente, ser humana plena... A música mexe, mas para mexer tem se sentir, primeiro, para que as emoções do interprete, do cantor, cheguem a quem ver, ouve... E, neste sentido, a atriz foi muito muito feliz!! Nossa, o cantar como força motriz da própria vida e superação de limites físicos!!! Incrível!! Hoje, em que se valorizam a qualidade de vida, a própria vida, o cuidado com o corpo, e eu sei bem o que falo, porque estava, estou e pretendo cuidar mais e melhor do meu também... e com o avanço tecnológico, ela tivesse através de uma alimentação adequada, exercícios, hidratação com água, sucos, enfim, talvez tivesse prevenido o processo de degeneração física ao qual foi e contribuiu para acontecer... UAU!! Cada tempo, trás suas dificuldades, obstáculos, agora como superá-los..... depende de cada um com suas histórias de vida.... E, felizmente, na vida de Piaf com Titine, com o seu grande amor, ela amou e também foi amada, o que a fez dar na entrevista o depoimento de que em qualquer idade, o conselho que deu foi que cada pessoa ame, ame, ame e ame... É isto, no final, um hino ao Amor... E, quanto ao amor... Penso que não é um ame irresponsavelmente, pois o amor enxerga muito bem, é cuidadoso, é responsável, é companheiro, é zeloso, é amoroso, é tudo de bom!!! 
Então fica uma maravilhosa dica para os namorados casados, ou somente namorados, assistirem este documentário, e refletirem em como desejam seus relacionamentos, a partir do que um quer do outro, e do que ambos querem juntos.... Enfim,... apenas um olhar ou mais um olhar sobre Edite Piaf, um hino ao amor.  Paz e bem a todos!!

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