Apenas o resumo de um olhar impactado sobre o documentário de Piaf!!
Fui transportada através do
documentário "Piaf, Um hino ao amor" de Oliver Dahan, para uma
história muito impressionante de uma mulher, que aprendi a admirar por suas
interpretações, em especial por cantar uma música que também amo muito cantar
que é La vie en rose. Podem me perguntar mas não sabia de sua Biografia? Bem,
para mim, sua biografia era traduzida através das músicas, das letras das
músicas que cantava, e que compôs. Mas, em si tratando de documentário, vi-me
acompanhando a distância a trágica vida que Edite Piaf teve... Uma vida,
permeada por abandonos, em que sempre ficava em segundo , terceiro plano, e,
quando conhecia alguém que a amava, cuidava, valorizava,... Esta pessoa sempre
era separada de Piaf bruscamente... E, como ela lidava com o reumatismo, e
tantas outras doenças da alma, que eram refletidas no corpo? Bem, drogas,
álcool,... Algo que sempre pudesse, como ela mesma disse:"silenciar o
corpo"... É muito muito triste, acreditar que se consegue fugir das dores,
dos problemas, das preocupações que chegam através destes consolos, que no
lugar de ajudar, criam outros problemas maiores, no caso de Piaf agravaram
sobremaneira seu reumatismo, e outros problemas, como a dependência química...
E, se ela não tivesse feito as escolhas que fez... Bem, provavelmente, não
teria sido a Piaf que foi... Costumo dizer que somos os resultados de nossas
escolhas, e que se não as tívessemos feitos, jamais seriamos quem somos...
Porém, o mais triste que fora retratado é que todos a obedeciam cegamente,
ninguém dizia não aquela mulher, mesmo para coisas que pudessem prejudica-la, e,
ela, por sua vez, sempre dantes tão abandonada, não aceita com a fama, nada
mais do que o primeiro lugar, o ser centro das atenções incondicionalmente,...
Não estou aqui julgando, mas fazendo considerações sobre o visto que me
impactou... E, neste meio, a música, como a música foi tratada por esta
cantora... A música foi sua companheira desde os 9 anos de idade. A música deu
a ela a possibilidade de escolha, o sonho de outras perspectivas de vida, o
aprimoramento através da técnica, a compreensão que interpretar uma musica é
senti-la no seu mais intimo ser, é desnudar-se emocionalmente, e mostrar-se
como grande mulher, como menina, como amante, como amiga, como pessoa, ser
gente, ser humana plena... A música mexe, mas para mexer tem se sentir,
primeiro, para que as emoções do interprete, do cantor, cheguem a quem ver,
ouve... E, neste sentido, a atriz foi muito muito feliz!! Nossa, o cantar como
força motriz da própria vida e superação de limites físicos!!! Incrível!! Hoje,
em que se valorizam a qualidade de vida, a própria vida, o cuidado com o corpo,
e eu sei bem o que falo, porque estava, estou e pretendo cuidar mais e melhor
do meu também... e com o avanço tecnológico, ela tivesse através de uma
alimentação adequada, exercícios, hidratação com água, sucos, enfim, talvez
tivesse prevenido o processo de degeneração física ao qual foi e contribuiu
para acontecer... UAU!! Cada tempo, trás suas dificuldades, obstáculos, agora
como superá-los..... depende de cada um com suas histórias de vida.... E,
felizmente, na vida de Piaf com Titine, com o seu grande amor, ela amou e
também foi amada, o que a fez dar na entrevista o depoimento de que em qualquer
idade, o conselho que deu foi que cada pessoa ame, ame, ame e ame... É isto, no
final, um hino ao Amor... E, quanto ao amor... Penso que não é um ame
irresponsavelmente, pois o amor enxerga muito bem, é cuidadoso, é responsável,
é companheiro, é zeloso, é amoroso, é tudo de bom!!!
Então fica uma maravilhosa dica para os
namorados casados, ou somente namorados, assistirem este documentário, e
refletirem em como desejam seus relacionamentos, a partir do que um quer do
outro, e do que ambos querem juntos.... Enfim,... apenas um olhar ou mais um
olhar sobre Edite Piaf, um hino ao amor. Paz e bem a todos!!
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